Seixal

Associação de Pais acusa autarquia do Seixal de deixar 50 crianças sem Jardim de Infância

A Associação de Pais da EB1JI de Aldeia de Paio Pires queixa-se da falta de vagas no Jardim-de-Infância do agrupamento

A Direção da Associação de Pais da EB1JI de Aldeia de Paio Pires enviou uma carta às redações na qual solicita apoio para divulgar a falta de vagas para crianças no Jardim-de-Infância naquele agrupamento do concelho do Seixal.

«A Escola Básica de Aldeia de Paio Pires (EB1/JI), do Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro, encontra-se em fase de ampliação e requalificação.

A obra que teve início em Junho de 2019 e tinha como fim previsto Junho de 2020. Encontra-se, neste momento, com uma taxa de realização de 23%.

A empresa SOGESTURBI, que é a responsável pela ampliação e requalificação da Escola, não cumpriu com as datas previstas e a obra não estará pronta no arranque do ano lectivo 2020/21.

Até aqui todo “normal”, as coisas acontecem e os concursos públicos podem ter estas falhas por falta de verificação das empresas. 

De todos os problemas que isto pode originar ao normal decorrer de um ano lectivo, temos o mais grave e que está relacionado com o Jardim-de-infância.

A Autarquia do Seixal informa o Ministério/Dgeste que a Escola passará de uma sala a três salas de Jardim de Infância, para o ano lectivo de 2020/21 e o Agrupamento de Escolas António Augusto Louro (AEAAL), respondendo ao Ministerio/Dgeste, publica a entrada de 75 crianças (3 Sala X 25 alunos).

Mas, como foi já acima referido, as obras não irão ficar concluídas, originando assim que 50 crianças ficarão sem colocação na escola e muitas outras sem possibilidade de voltar aos Externatos de onde saíram e com a agravante de falta de informação da situação às famílias.

A Associação de Pais (AP) tem desde 30/07/2020, altura em que esteve reunida com a CMS e apresentou propostas para a resolução imediata do problema e salvaguarda das famílias, aguardado pacientemente pela CMS a qual, desde a respectiva data, não mais teceu comentários as propostas da AP, vinculou informação sobre a evolução do processo ou apresentou as suas próprias propostas, informando por e-mail que apenas haveria condições para a existência de uma sala de JI, deixando friamente sem solução e à sua sorte 50 crianças e famílias e também sem resposta, as nossas propostas.

A proposta da AP, era a de colocação de 2 contentores para que as turmas “excedentes” pudessem começar o ano lectivo como todas as outras.

Neste momento e sem que existisse qualquer abertura por parte da CMS para a resolução da situação destas crianças, o agrupamento prescindiu da biblioteca escolar, prejudicando todos os alunos da escola, para poder abrir mais uma sala de pré.

Contudo ainda ficam 25 famílias sem solução, esperamos que com o vosso apoio não tenhamos que abdicar também do refeitório ou de outra valência.»

Este assunto foi abordado na reunião camarária de 12 de Agosto, conforme o Diário do Distrito noticiou, onde a vereadora Maria João Macau, (CDU) garantiu que «as crianças serão integradas com as condições que merecem».


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