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António Raminhos “revolta-se” com acontecimentos que marcaram a semana

Foi na sua página de Facebook que o humorista António Raminhos demostrou a sua revolta com tudo o que está a acontecer um pouco por todo o mundo, depois da morte de George Floyd, os americanos iniciaram uma escalada de vandalismo e protesto pelas ruas dos EUA.

Rapidamente esse fenómeno espalhou-se um pouco por todo o mundo, na Europa a escalada foi de tal maneira que as estátuas da colonização e escravatura foram derrubadas e atiradas aos rios. Por cá, a semana ficou marcada com o vandalismo na estátua do Padre António Vieira e com uma petição para derrubar o Padrão dos Descobrimentos.

Na sétima arte, os filmes onde mete a história da escravatura e racismo foram todos retirados. Então o humorista português escreve na sua página: “Séries canceladas, filmes retirados do ar, episódios apagados, estátuas no chão… Cancelar E tudo o Vento levou?! A sério? Os meus valores e amor ao próximo não se definem por uma novela de quatro horas… Quanto mim cancelava-se só por ser uma seca de overacting romântico. Para mim! Calma. Os americanos querem apagar a história como quem apaga o histórico do whatsapp na esperança de que não descubram os nudes. Caraças, a realidade está a afastar as pessoas da realidade. E é curioso, porque uma parte da “luta” contra o racismo está a ser feita exactamente do mesmo modo que um tipo que sofre de ansiedade combate as suas obsessões. Com base no medo e no “tenho que fazer alguma coisa já para tirar isto da minha cabeça!”

Eu não sei se as séries são racistas, se as estátuas são racistas, se os episódios são racistas… e sinceramente até poderiam vir a ser apagadas da história. Mas tem de fazer sentido. E fazer sentido é eu parar no tempo olhar para algo e compreender que já não preciso disso na minha vida ou que, pelo contrário, faz parte de mim e escolho viver com ela. Mas tem de fazer sentido. Não compreendo como alguém pode ser racista, mas duvido que alguém deixe de o ser por se apagar a história, quando na verdade o que se devia fazer era levar essa pessoa a olhar para a sua própria história, rever os seus próprios “filmes”, as suas próprias “séries” e “episódios” para que ele próprio pudesse mandar ao chão a estátua que ergueu.”

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