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António Mestre destaca trabalho do movimento associativo

Para António Mestre, presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, o reconhecimento associativo “é um momento repleto de significado e uma forma de reconhecer o muito que tem dado à comunidade com um trabalho que exige cada vez mais responsabilidade”. Depois da entrega de placas de reconhecimento aos dirigentes associativos, realizou-se um momento musical que contou com a participação de Maria Felicidade, Ana Raquel Martins e Raquel Dolores, e iniciaram-se as intervenções da sessão solene. João Miguel, representante da ANAFRE e presidente da Junta de Freguesia da Moita, começou por lembrar o “novo diploma aprovado para a transferência de competências para as autarquias, que vão criar grandes desafios e transformações nas freguesias” e alertou “olhem com cuidado para o que aí vem e devemos estar atentos a esta luta diária”

Engrandecimento desta terra

O representante da Assembleia Municipal de Palmela, Carlos Caçoete, começou por saudar “as mulheres e os homens que têm contribuído para o engrandecimento desta terra” e destacou o “trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia de Quinta do Anjo nos últimos anos a nível económico e social com a relação de proximidade entre os seus habitantes”. O primeiro secretário, em substituição de Ana Teresa Vicente, que devido a motivos profissionais não pode comparecer, lembrou que “o desenvolvimento local não pára e todos temos um grande desafio pela frente para que nas próximas eleições autárquicas possamos dizer que se fez justiça no regresso das cinco freguesias ao concelho de Palmela”.

O 1º secretário da Assembleia de Freguesia de Quinta do Anjo, António Coelho, representou a presidente Julieta Rodrigues, destacou “a partilha das diversas forças políticas, que vão avaliando as ações do executivo,  onde a nossa intervenção se alia à participação da população” e concluiu “temos uma freguesia mais coesa e solidária a que todos se orgulham de pertencer”.

Alegria e autonomia do Poder Local

Para o presidente António Mestre o “aniversário da freguesia é um momento de alegria e de celebração de autonomia do Poder Local democrático e de proximidade”. Os eleitos da Freguesia, frisou, “deram as mãos em torno de novos bairros e novos territórios”, onde “a Quinta do Anjo está em primeiro lugar e este desafio não tem fim e respira cheio de novas iniciativas”. O edil quintajense destacou a “capacidade de concretização do orçamento que atingiu mais de 90 por cento”, com “reconhecimento a todas e todos os trabalhadores pelo empenho, que muitas vezes não é reconhecido”.

No balanço deste primeiro ano de mandato António Mestre sublinha a “iniciativa inovadora da Arte Urbana, a criação de uma página na inernet e no facebook, o regulamento do apoio ao movimento associativo, o protocolo com a Associação dos Bombeiros de Palmela”, entre outras medidas. O presidente da Junta de Freguesia explicou que “não estamos contra a descentralização das competências, mais reclamamos mais recursos, mas de forma responsável e não podemos aceitar sem qualquer dotação financeira e humana”, porque “o nosso compromisso com a população é transparente e visa servir a comunidade”.

Quinta do Anjo é a síntese do melhor que temos no concelho

O presidente da Câmara, Álvaro Amaro, encerrou as intervenções, destacando a importância da Quinta do Anjo, “uma das freguesias que é a síntese do que de melhor temos no concelho” e que “mais contribui para o PIB nacional”, mas onde “existe uma vida tranquila e de qualidade com valor cultural, de saberes e sabores sem perder o seu caráter”.

O autarca anunciou a intervenção “mais onerosa no lado poente da freguesia com ligação à Quinta do Conde e que envolve a plataforma para a coesão territorial, que para além da repavimentação na zona de Vila Amélia, inclui também um forte investimento nas águas pluviais, saneamento e a mobilidade suave com a criação de uma ciclovia”. O edil lembrou o forte investimento nas escolas, na reabilitação urbana, lembrando que a Junta “tem feito um trabalho que há muito não se via na Freguesia” e concluiu esclarecendo a não aceitação da descentralização de competências enquanto não “houverem recursos, pois não passamos cheques em branco e nem damos tiros nos pés” porque “não queremos, nem somos tarefeiros”.


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