Atualidade

AMT regista mais de 8700 reclamações nos primeiros seis meses de 2019

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) registou nos primeiros seis meses do ano, mais de 8700 reclamações aos operadores e prestadores de serviços do setor, segundo o ‘Relatório sobre Reclamações no Ecossistema da Mobilidade e dos Transportes – 1.º semestre de 2019’ apresentado esta segunda-feira.

Segundo o regulador, 68% do total das reclamações foram relativas ao cumprimento defeituoso ou incumprimento dos visados face às suas obrigações contratuais, aos preços, pagamentos ou bilheteiras e à qualidade do atendimento, e os setores rodoviário e ferroviário representam cerca de 90% do total das reclamações.

No período em análise foram registadas e tratadas pela entidade «8713 reclamações, das quais 7666 dizem respeito a reclamações inscritas no livro de reclamações dos diversos operadores e prestadores de serviços do setor da mobilidade e dos transportes, tendo as restantes 1047 outras origens».

O primeiro semestre de 2019 foi marcado por cerca de 48 queixas por dia, enquanto no segundo semestre de 2018, foram «registadas cerca de 57 reclamações por dia, o que significa um decréscimo na ordem dos 16%», lê-se na mesma nota.

O subsetor com maior peso no número de reclamações registadas é o transporte rodoviário de passageiros com cerca de 63%, embora refira o regulador que relativamente ao último semestre de 2018, este subsetor registou um  decréscimo  do  número  de  reclamações de  aproximadamente 14%, isto é, menos 475.

Segue-se o subsetor com maior número de reclamações recebidas na AMT, o aluguer de  veículos  sem  condutor  com  985,  ou  seja,  cerca  de  21%  do  total  das  reclamações no setor rodoviário.

Neste sector a operadora com mais reclamações é a Rede Nacional de Expressos, seguida da TST – Transportes Sul do Tejo, Carris, Vimeca, EVA Transportes, RDL – Rodoviária do Lis, RDO – Rodoviária do Oeste, SCOTTURB – Transportes Urbanos, Mafrense e Rodoviária de Lisboa, com o mais baixo número de queixas.

Na área ferroviária, a CP é a mais reclamada, ultrapassando largamente as queixas contra a outra concessionária, a Fertagus, embora neste caso o número de queixas tenha aumentado; nos sistemas de Metro o maior número de queixas vai para o Metropolitano de Lisboa (986), seguido do MTS – Metro Transportes do Sul (115) e por fim a Metro do Porto (65), o único que registou uma diminuição no número de reclamações.

No sector fluvial é a Soflusa que lidera o número de reclamações (399), seguida da Transtejo (215) e da Atlantic Ferries (25).

O Relatório analisa ainda queixas contra as infraestruturas rodoviárias, os concessionários da rede rodoviária, liderando as queixas a ASCENDI, seguida da BRISA, AEA – Autoestradas do Atlântico, AAVI – Autoestradas do Algarve e por fim a IP – Infraestruturas de Portugal.

São também analisadas escolas de condução e entidades formadoras, Centros de Inspeção técnica de veículos; transporte de mercadorias.


ÚLTIMA HORA! O seu Diário do Distrito acabou de chegar com um canal no whatsapp
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *