Amante de Rosa Grilo condenado a 25 anos pela morte do triatleta
Tribunal da Relação de Lisboa reverteu a decisão da primeira instância

O Tribunal da Relação de Lisboa reverteu a decisão da primeira instância e condenou António Joaquim, amante de Rosa Grilo, a 25 anos de prisão em cúmulo jurídico: 24 pelo homicídio do triatleta Luís Grilo em 2018 e um ano por profanação de cadáver, segundo notícia avançada pela TVI.
O tribunal de segunda instância manteve a sentença aplicada a Rosa Grilo, condenada pelo Tribunal de Loures à pena máxima de 25 anos de prisão.
Em setembro de 2018, Rosa Grilo ficou em prisão preventiva, onde permaneceu até ao fim do julgamento, enquanto António Joaquim, sujeito a igual medida de coação, foi posto em liberdade a 6 de dezembro de 2019, após o coletivo de juízes ter aceitado um requerimento apresentado pela defesa a pedir a revogação da medida de coação mais gravosa.
António Joaquim tinha sido absolvido do homicídio de Luís Grilo e condenado a dois anos de pena suspensa pela posse de arma proibida, em março deste ano, aquando do acórdão. Já Rosa Grilo foi condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do marido e a pagar uma indemnização de 42 mil euros ao filho menor.
Sobre António Joaquim pendia a acusação de homicídio qualificado, mas a sentença apenas lhe ditou uma condenação a dois anos de pena suspensa por posse de arma proibida, a arma do crime que Rosa Grilo tirou de sua casa, sem o seu “conhecimento ou consentimento”, usando a chave que tinha em sua posse, lê-se no acórdão.
No entanto, o Ministério Público (MP) anunciou no mesmo dia que iria recorrer da absolvição de António Joaquim.
Ricardo Serrano Vieira, advogado de António Joaquim, já afirmou que irão recorrer ao Supremo Tribunal.