Distrito de SetúbalPalmela

Álvaro Amaro: “Esta era uma reivindicação muito justa e antiga dos Municípios”

O Euroestat (Gabinete de Estatísticas da União Europeia) deu parecer favorável à criação de uma NUT II para a Península de Setúbal e o Conselho de Ministros aprovou, quinta-feira, dia 3 de novembro, uma proposta de lei que permite o desenvolvimento das NUTS II E III.

Este, é um pedido antigo e desejado pelos municípios da Península de Setúbal, que, ao que tudo indica e pelo menos nos primeiros passos que estão a ser dados, será uma questão de tempo até à sua concretização.

Isto significa que o território da península será economicamente independente da Área Metropolitana de Lisboa, depois de vários e longos anos a ter, pela união, um desenvolvimento e esforço financeiro que não corresponde à realidade da necessidade da região no que respeita ao alcance aos fundos e apoios comunitários a que têm sido sujeitos.

Entre os municípios que pertencem à Península de Setúbal, insere-se Palmela, cujo presidente da câmara municipal, Álvaro Amaro, em declarações exclusivas, assume ser uma “reivindicação muito justa e antiga”.

Álvaro Amaro acrescenta ainda que estes “agentes económicos e sociais” foram “duramente penalizados ao longo do último quadro comunitário de apoio e obrigados a um esforço financeiro muito superior do que autarquias e agentes de outros pontos do país”, isto, “para alavancar o desenvolvimento necessário a uma região com a dimensão, o número de habitantes e os desafios” conhecidos.

“Embora satisfeito com a notícia, recordo que a criação da NUT II Península de Setúbal só estará concluída daqui a vários anos, pelo que a região continuará a perder oportunidades, o que não teria acontecido caso as nossas reivindicações tivessem sido acolhidas mais cedo”, desabafa o presidente.

Ao encontro de outras declarações de autarcas, empresários, entidades e instituições, Álvaro Amaro ressalva que “está dado um passo decisivo”, esperando “que haja a coragem de reconhecer o papel incontornável de uma série de entidades e, em particular, da AMRS no longo processo que conduziu a este desfecho”, conclui.

Em sede de Conselho de Ministro, foi aprovada uma proposta de lei, que será submetida à Assembleia da República, mas, a decisão final, assumiu a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, caberá à Eurostat.


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