OpiniãoPolítica

Alternativa para o distrito

Esta semana, um artigo de opinião de Diogo Prates, coordenador político distrital do Iniciativa Liberal.

A Iniciativa Liberal estreou-se em eleições legislativas com a eleição de um deputado pelo círculo de Lisboa, João Cotrim Figueiredo, a nível distrital mais que duplicou a votação alcançada nas europeias, registando agora 4133 e ultrapassando mesmo o PCTP-MRPP, o que representa um marco histórico na nossa democracia.

Somos um partido novo e portanto o meu papel como coordenador político distrital é apresentar o nosso projecto político a todos. O conceito de “liberalismo” ainda é desconhecido da maioria das pessoas e a forma como a esquerda ataca os seus adversários, apelidando-os de “neoliberais” ajudou a criar uma ideia errada sobre o que é esta corrente política, alternativa ao socialismo.

Aquilo que define o liberalismo é a liberdade, este é o conceito mais caro a esta corrente política e que se aplica a todos os níveis da nossa vida, enquanto o socialismo defende mais Estado (o que não é equivalente a melhores serviços públicos), o liberalismo acredita que cada um deve ter a oportunidade de escolher onde colocar os seus filhos a estudar ou onde quer ser tratado. Vamos a exemplos concretos:

– Saúde: A esquerda (PS, PCP, BE, LIVRE, PAN) defende que só o Estado está habilitado a prestar serviços de saúde, no entanto e como podemos ver no encerramento da urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta no período nocturno, por falta de investimento esses serviços estão cada vez pior, é preciso não esquecer também que uma das promessas eleitorais de há 4 anos e novamente nesta campanha eleitoral foi a construção do novo Hospital do Seixal, mais uma vez adiada. Aquilo que a Iniciativa Liberal defende é um seguro público de saúde que definimos como “ADSE para todos” de modo a que cada um possa escolher o Hospital onde pretende ser tratado, a par de um investimento real no SNS.

– Transportes: Este governo reverteu a subconcessão da Soflusa a privados, fê-lo não a pensar nos utentes, mas sim porque era uma das condições do PCP para aprovar o governo de António Costa, o PS pôs à frente dos interesses dos cidadãos os seus próprios interesses, resultado? Temos hoje um serviço decrépito, com atrasos constantes de barcos que levam a que já muitos empregadores não contratem pessoas que vivam na margem sul do Tejo. Aquilo que a IL defende é a subconcessão da Soflusa a entidades privadas e a abertura a privados do transporte de passageiros no Tejo.

– Impostos: O IMI é hoje mais alto em Almada, no Seixal e em Setúbal do que em Lisboa o que é absolutamente inaceitável para nós, defendemos uma baixa de impostos generalizada, nomeadamente do IMI, IRS com uma taxa única de 15% e IRC.

– Educação: Ainda esta semana o Diário do Distrito noticiou que a Escola Secundária de Pinhal Novo encerrará mais cedo por falta de assistentes operacionais, mais uma vez os serviços públicos, tão caros à esquerda falham às populações logo após as eleições, defendemos que não deve ser a morada a determinar onde cada criança deve estudar mas sim a vontade dos pais.

O distrito de Setúbal possui inúmeras potencialidades, nomeadamente no turismo, indústria, comércio e serviços, cabe ao poder político potenciar o distrito, promovendo o crescimento económico e melhorando a qualidade de vida da população.


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