Almada | Prisão preventiva para predador sexual que atacava prostitutas

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado da prática de nove crimes de sequestro, sete crimes de violação e três crimes de coação, agravados, enquanto se encontrava em liberdade condicional.
O homem, já com diversas condenações pela prática de crimes de idêntica natureza, e sido condenado em anteriores penas de prisão efetiva, contactava telefonicamente prostitutas, combinando encontros com estas.
«No entanto, quando o encontro acontecia, e recorrendo à violência (pelo uso de palavras, de armas, de ameaças), forçava as vítimas à prática daqueles atos contra a sua vontade, subtraindo-lhes, de seguida, as quantias e outros bens que as mesmas tinham consigo, e em algumas ocasiões, chegou a sequestra-las em casas de banho, quartos e roupeiros» refere a acusação.
Até ao momento a investigação já identificou 14 vítimas, e os factos ocorreram entre agosto de 2020 e junho de 2021 em Lisboa, Almada, Amadora e Sintra.
Após interrogatório judicial, foi decretada ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP de Lisboa (2ª secção), com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
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