Almada é o concelho da península com as rendas mais elevadas
Embora com uma tendência de aumento, já é notória nas maiores cidades a descida dos valores das rendas, e em Lisboa e no Porto as rendas desceram pela primeira vez desde que o INE divulga estes dados.
A análise é do Jornal de Negócios, a partir dos dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e demonstram que embora as rendas tenham aumentado em 2020, tendo com em conta a mediana do país, nas maiores cidades é visível a quebra nos valores praticados nos novos contratos.
Os dados do INE dão conta de que o valor mediano das rendas de alojamentos familiares, nos novos contratos de arrendamento, fixou-se em 5,61 euros por metro quadrado no segundo semestre de 2020, um aumento de 5,5% face a igual período do ano anterior.
Lisboa registou uma queda anual de 4,18%, enquanto no Porto as rendas recuaram 1,5%.
No 4.º trimestre de 2020, nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, quase todos os municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, registaram rendas medianas superiores à nacional, mas variações homólogas diferenciadas.
Destacam-se com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e com diminuição nos valores de rendas, os municípios de Lisboa (-9,1%), Oeiras (-8,1%), Porto (-7,7%), Cascais (-3,7%)e Amadora (-2,7%).
Em sentido inverso, com aumento dos valores de rendas, destacam-se Odivelas (+2,7%) e Almada (+0,6%), que também no 2.º semestre de 2020 apresentava o valor mais elevado da península (8,20 €/m2).
No que respeita aos contratos de arrendamento, no segundo semestre de 2020 foi registado o maior número de contratos de arrendamento do país, 7 968 novos contratos celebrados, +18,6% que no período homólogo.
Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Vila Franca de Xira, Odivelas, Setúbal e Almada apresentaram, simultaneamente, um valor mediano das rendas em novos contratos de arrendamento destinados à habitação acima do valor nacional (5,61 €/m2) e taxas de variação, face ao período homólogo, superior ou igual à do país (+5,5%).
Por outro lado, no distrito foi o concelho do Seixal que apresentou taxas de variação homóloga dos valores de renda inferiores às verificadas no país e, simultaneamente, rendas de habitação em novos contratos acima do valor nacional.
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