O concelho de Almada foi o que registou o maior aumento no valor das rendas no distrito de Setúbal, nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
No 2º trimestre de 2022 a renda mediana dos 21.005 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,55 €/m2, valor que representa um crescimento homólogo de +8,6%, superior ao observado no trimestre anterior (+6,4%).
No primeiro semestre de 2022, foram 34 os municípios que apresentaram rendas acima do valor nacional (6,25 €/m2), com Lisboa a registar o valor mais elevado (11,86 €/m2), destacando-se ainda, com valores superiores a 7,5 €/m2: Cascais (11,56 €/m2), Oeiras (10,50 €/m2), Porto (9,38 €/m2), Almada (9,01 €/m2), Amadora (9,00 €/m2), Odivelas (8,78 €/m2), Matosinhos (8,31 €/m2), Loures (8,13 €/m2), Lagos (7,95 €/m2), Albufeira (7,89 €/m2), Loulé (7,87 €/m2), Funchal (7,84 €/m2), Sintra (7,64 €/m2) e Tavira (7,59 €/m2).
Em Almada, em comparação com o mesmo período de 2021, o valor das rendas registou um aumento de 13%, altura em que o preço por metro quadrado se situava nos 8,59 euros, o que coloca o concelho ribeirinho como o quinto com os arrendamentos mais caros do país.
Segundo o INE, a renda mediana de novos contratos cresceu 8,6% e número de novos contratos aumentou 2,1% face ao período homólogo – 2.º Trimestre de 2022.
O número de novos contratos de arrendamento também registou um aumento face ao 2º trimestre de 2021 (+2,1%).
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