Almada

Almada | Bairro do 2.º Torrão em ‘situação de alerta’ obriga à retirada de moradores

A Câmara Municipal de Almada declarou a situação de alerta, em vigor entre 22 de setembro e 31 de dezembro, para o Bairro do 2.º Torrão, na Trafaria, activando o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

A informação foi divulgada no site da autarquia no dia 27 de setembro, a três dias da data limite estipulada pela autarquia para que cerca de sessenta famílias saíssem das habitações que se encontram junto a uma vala de drenagem de águas pluviais que corre o risco de colapso.

Num dos dois despachos sobre a matéria, a autarquia explica que «é declarada situação de alerta e ativado o Plano Municipal de Proteção Civil face à situação de risco existente no troco final da vala que termina no 2.º Torrão».

Este risco, conforme o executivo camarário indica no despacho, «consta nos relatórios técnicos elaborados pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada, assim como pelas avaliações de riscos do Serviço Municipal de Proteção Civil».

Para o realojamento das famílias com habitações na zona referenciada, o município identifica o início do ano hidrológico como data para o realojamento dos habitantes das construções localizadas sobre o túnel de descarga da vala, e adianta que «desde que foi identificado o risco, os serviços municipais do departamento de habitação iniciaram o processo de realojamento dos agregados familiares identificados, que ainda decorre».

A activação do Plano Municipal permite a criação de uma sala de situação municipal que funcionará no edifício da Junta de Freguesia, na Trafaria, permitindo centralizar e tratar toda a informação operacional relevante para a gestão do plano, de articulação entre todos os serviços envolvidos e as solicitações dos vários agentes de proteção civil e entidades colaborantes.

As famílias que não conseguiram encontrar habitação para alugar, no que são apoiadas financeiramente pela autarquia, estão a ser realojadas em hostels.

No entanto, um outro problema surgiu entretanto, uma vez que muitos estão impedidos de levar consigo os animais de estimação, por proibição dos novos senhorios, além de que não foi encontrada uma solução definitiva para os animais comunitários e para as colónias de gatos, como alertou a organização Amigos dos Animais – Costa da Caparica, que há cerca de três anos tem vindo a esterilizar os animais do Bairro.

O Diário do Distrito contactou a Câmara Municipal e o Provedor dos Animais para obter mais informação acerca das medidas que estão a ser tomadas para proteção desses animais, e aguarda uma resposta.


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