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Alerta especial vermelho deve ser prolongado, mas com reajustes no território

“Nós temos um estado de alerta especial de nível vermelho para 10 distritos e de nível laranja para oito, que vigorará até amanhã [sábado] às 23:59 e que será alvo de ponderação amanhã [sábado] durante o dia, mas que provavelmente irá continuar pese embora deva haver um ajuste nos distritos que estão atualmente a vermelho e a laranja”, disse Belo Costa, comandante de Agrupamento Distrital da Proteção Civil, que fez hoje na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (Oeiras) um ponto de situação dos incêndios rurais.

O Governo decretou situação de alerta em todo território continental devido às previsões meteorológicas que apontam para um “significativo agravamento do risco de incêndio rural”, que se seguiu à ativação do estado de alerta especial de nível vermelho, o mais grave de uma escala de quatro, em vigor nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Porto e Aveiro.

O restante continente encontra-se em estado de alerta especial de nível laranja, o segundo mais grave da escala de risco.

Até às 18:30 havia oito incêndios ativos, sendo os mais preocupantes os que lavravam em Paredes, distrito do Porto, e em Arrabal, distrito de Leiria, ocorrências em relação aos quais Belo Costa antecipou que “dentro de algumas horas ficarão dominadas”. Estes fogos eram também os que empenhavam mais meios de combate.

A Proteção Civil registou hoje 150 fogos, dos quais 50 no distrito do Porto, coincidindo com as previsões que levaram a colocar os distritos do norte em alerta vermelho. O incêndio hoje registado em Valongo, Porto, foi o que mais trabalho deu às equipas de combate.

“Hoje foi um dia particularmente difícil, que acompanhou aquilo que era a previsão de agravamento da situação meteorológica do país. Essa severidade trouxe consigo um aumento substancial das ocorrências e portanto uma dificuldade acrescida na supressão dessas ocorrências”, disse o comandante de Agrupamento Distrital da Proteção Civil.

Belo Costa frisou que os meios têm respondido “muito bem a toda a exigência”, “sem acidentes e sem perdas materiais”, mantendo-se a capacidade de resposta em níveis “bastante elevados”.

“A nossa estratégia revelou-se acertada, não vemos por isso necessidade de reforço de meios nem de reajustar o seu posicionamento no território”, disse.

Em comunicado hoje divulgado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas adiantou que desde hoje e até domingo “uma aeronave P-3C CUP+, com uma tripulação de 10 militares, da Força Aérea Portuguesa, está a realizar […] ações de patrulhamento e fiscalização no âmbito da prevenção de incêndios florestais”.

 

As ações de patrulhamento decorrem nos 10 distritos colocados em estado de alerta especial vermelho e resultam “de um pedido da Guarda Nacional Republicana ao Estado-Maior-General das Forças Armadas”.

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