Montijo

Aeroporto volta à reunião camarária do Montijo

A reunião camarária do Montijo que teve lugar esta quarta-feira iniciou-se com uma declaração do presidente Nuno Canta sobre a preparação de uma eventual segunda fase da pandemia de covid19 “sobre a qual temos apenas uma certeza: irá continuar.

Estamos preparados para novas fases do covid19, com um trabalho concertado com outras entidades de segurança e saúde para responder a novo surto, desenhando respostas para assegurar a todos que estamos preparados para uma eventual segunda fase.”

Sobre este assunto o vereador em substituição do PSD, Edgar Madeira, desejou “que esse projecto tenha os maiores sucessos”.

O edil garantiu que no concelho “continuam a aparecer novos casos, mas é possível fazer um rastreamento dos contactos que as pessoas infectadas tiveram e fazer o isolamento profilático. Relativamente aos casos mediáticos na indústria de carnes, os mesmos estão debelados.”

Outro assunto abordado pelo presidente foi a entrega de três veículos aos Bombeiros de Canha, “honrando todos os que trabalharam por esta corporação e também a coragem dos nossos e de todos os bombeiros”.

Por fim, Nuno Canta apresentou um resumo da sua intervenção da Assembleia da República sobre a instalação do novo aeroporto no Montijo. “Sempre defendemos uma unidade portuária na margem sul do Tejo, para reduzir as assimetrias existentes entre as duas margens. E neste momento estão reunidas as condições para que o mesmo avance. A decisão hoje é política, e o povo português precisa de uma decisão e a localização deve ser no Montijo.”

O vereador Ricardo Bernardes deu conta de várias iniciativas no concelho em novos formatos, como o caso da Semana da Juventude, com uma palavra de agradecimento às associações que participaram e aos funcionários camarários e a vereadora Sara Ferreira deu conta da forma como decorre a escavação arqueológica em Sarilhos Grandes, entre outros assuntos.

O vereador Carlos Almeida (CDU) deixou uma nota saudando a comunicação social presente “porque não temos ainda público” e solicitou um esclarecimento sobre o facto de Nuno Canta não ter estado presente no Parlamento “no dia em que todos os outros autarcas foram ouvidos”.

O vereador comunista frisou ainda que “não deixa de ser curioso que a ministra seja a favor do aeroporto no Montijo, mas aposta no aeroporto de Beja, que ‘dará viabilidade aos investimentos’”, colocando novamente as considerações sobre o assunto defendidas pela CDU.

Nuno Canta referiu ainda que “após a situação de pandemia iremos ter nova vaga de turismo, e isso será excelente para toda esta região da península de Setúbal, sobretudo se forem directamente recebidos aqui na margem sul”.

Apoios e concursos

Foram aprovados alguns apoios, entre eles para o Moto Clube do Montijo, para compra de um balcão inox para a nova sede, no valor de cerca de dez mil euros, “que pode significar que a sede abra em Agosto, e também devido à gestão que temos feito, podemos dar este apoio”, com os vereadores da oposição a destacarem o papel do Clube em várias áreas da sociedade.

O apoio foi aprovado com os votos a favor do PS e da CDU e o voto contra do PSD, que explicou que “nesta altura, há necessidade de ser muito rigorosos nos apoios a conceder e estabelecer prioridades. Apesar de toda a consideração ao Moto Clube, e considerando todos os apoios que já foram atribuídos pela autarquia, não consideramos essencial o apoio para a compra de um balcão”.

Ricardo Bernardes anunciou que a autarquia viu aprovada a candidatura ao Projecto CASA, destinado a pessoas sem-abrigo ou em risco de o ficar, com três tipos de respostas, do abrigo urgente à criação de condições para a empregabilidade, que terá duração até 2023.

Nesse âmbito foi aprovado na reunião um protocolo de colaboração entre o município e o Centro de Convívio dos Reformados, Pensionistas e Idosos do Montijo para a

Instalação e Gestão do Centro Autárquico de Emergência Social (CAEES), nos termos do “Programa Municipal de Solidariedade”.

Foi ainda aprovada por unanimidade uma redução das rendas, agora a cinquenta por cento, a empresas em espaços municipais “tendo em conta que a região continua sob o ‘estado de calamidade’ e leva a que o comércio tenha limitações com encerramento às 20h00”, explicou Nuno Canta.

Outro ponto que mereceu unanimidade foi a reabertura do concurso para as obras de requalificação das piscinas municipais, no valor de 1 milhão e 800 mil euros, “que no primeiro ficaram sem concorrentes, quer pelo valor que o município atribuía, mas também porque  muitas empresas acabaram durante o período  de crise e cada vez é mais difícil encontrar empreiteiros para as realizar” referiu Nuno Canta.

Apesar desta reunião já se realizar presencialmente nos Paços do Concelho, devido às medidas de proteção para a pandemia, a mesma não conta com o «Período Aberto à População».


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