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ADREPES com vista na candidatura ao Programa MAR 2030

A candidatura ao Programa MAR 2030, está na mira da Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal (ADREPES), com o propósito de obter mais financiamento, canalizado através de três fundos europeus, para apoiar projetos a aplicar em zonas costeiras e estuarinas da Península de Setúbal.

Para salvaguardar estes novos apoios de financiamento, foi então concebida a Estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Costeira, com as áreas temáticas de “Pesca e Aquicultura”, “Turismo” e “Património Natural e Cultural”, desenvolvida pela ADREPES com os vários parceiros e comunidades locais.

Esta mesma candidatura têm um potencial de financiamento comunitário estimado em mais de 4,7 milhões de euros, terá início na próxima semana, e será operacionalizada através do Grupo de Ação Local Costeiro 20-30, constituído por 46 parceiros, incluindo a Câmara Municipal de Setúbal, grupo este que foi formalizada no dia 24 de fevereiro, com a assinatura do protocolo de cooperação e parceria entre as entidades, 30 privadas e 16 públicas, envolvidas no projeto.

A candidatura a submeter pela ADREPES no âmbito do Programa MAR 2030, abrange doze freguesias dos concelhos de Setúbal, Sesimbra, Moita, Alcochete, Montijo e Almada, sendo que no concelho de Setúbal, são abrangidas por esta candidatura as freguesias do Sado e de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, assim como o território da União das Freguesias de Setúbal.

Relativamente às temáticas referidas, na “Pesca e Aquicultura”, há propostas como a valorização e certificação do pescado, a despoluição de áreas com maior acumulação de detritos e resíduos, a melhoria das embarcações de pesca com aposta em equipamentos menos poluentes e o incentivo à construção naval.

Já no “Turismo”, a criação de roteiros turísticos que promovam uma oferta integrada do território, a aposta na criação da Marca “Arrábida” como elemento identitário do território, a melhoria das infraestruturas de apoio às atividades náuticas e descarbonização de embarcações turísticas, são as propostas apresentadas.

Por fim, no âmbito de “Património Natural e Cultural” as propostas vão de encontra a reativação de salinas como recurso produtivo, ambiental, pedagógico e turístico, a articulação intermunicipal na salvaguarda e valorização do património, e na sistematização da informação e a recuperação de embarcações tradicionais.


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