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Adolescente submetida a bullying virtual durante um ano descobre que os ataques vinham da sua mãe

Depois de um ano a sofrer de bullying virtual, uma adolescente que vive em Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que a sua mãe era responsável pelos ataques que hostilizavam a saúde mental da jovem e do seu namorado. De acordo com as entidades policiais, foram descobertas mais de mil páginas de conteúdos “humilhantes” e “maldosos”.

Embora a mãe da vítima, Kendra Gail Licari, de 42 anos, tenha recorrido a uma VPN (Rede Virtual Privada), de forma a camuflar a origem dos ataques, utilizando também uma linguagem jovem de forma a parecer uma adolescente, Licari foi acusada esta semana na sequência de uma investigação de um ano realizada com a ajuda de especialistas do Federal Bureau of Investigation (FBI).

O caso ganhou notoriedade quando foi denunciado pela própria mãe em fevereiro de 2021. Após a denúncia, a mulher de 42 anos juntou-se à mãe do namorado da sua filha para “ajudar” a encontrar o responsável pelos ataques, de acordo com o jornal Daily Star.

Por falta de recursos da polícia local para investigar o caso, este acabou por ser transferido para as autoridades federais, que identificaram centenas de mensagens enviadas do telemóvel de Licari destinadas aos dois adolescentes. Quando confrontada pelas acusações num interrogatório, a mulher admitiu ser a responsável pelas mensagens ofensivas enviadas à sua filha.

De acordo com David Barberi, promotor do condado de Isabella, Licari é acusada por cinco tipos de crimes. Por se envolver numa “complexa campanha de assédio” contra os dois jovens, por utilizar uma rede privada para mascarar a sua identidade e pela tentativa de incriminar um outro menor, próximo às vítimas, como responsável pelo caso.

“Ela usava uma identidade específica, fazendo parecer que os ataques vinham de adolescentes da mesma faixa etária. Para isso, utilizava o uso de gírias e abreviações associadas à linguagem dos adolescentes nas comunicações por texto”, revelou Barberi ao jornal Morning Sun.

A arguida foi libertada depois de pagar uma caução de cinco mil dólares (4700 euros). No entanto, deve voltar ao tribunal no dia 29 de dezembro para ser determinado se há evidências suficientes para a continuação do julgamento. 


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