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Adesão à greve na EuroResinas com versões diferentes e empresa reitera abertura negocial

A greve convocada pelo Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul – SITE SUL na EuroResinas – Indústrias Químicas, com sede na Plataforma Industrial de Sines, tem interpretações diferentes.

A administração da empresa confirmou ao Diário do Distrito que está em curso uma greve «um protesto que teve início às 00 horas do dia 03 de novembro e terminará às 08 horas de dia 12 de novembro» e considera que «neste momento a adesão à greve é insignificante, uma vez que apenas 6 colaboradores aderiram».

De acordo com o que foi previamente transmitido aos trabalhadores, «a EuroResinas lamenta a decisão do sindicato de interromper as negociações em curso, que se esperava estar concluída até ao final do ano, como acordado entre empresa e sindicato e como é habitual neste tipo de processos» refere ainda o comunicado.

«Ao longo deste processo, a EuroResinas tem apresentado propostas que visam ir ao encontro das expectativas dos trabalhadores, mas, lamentavelmente, o sindicato recusa-se a negociar, mantendo uma postura de total inflexibilidade, desadequada a um processo que ainda deveria estar a decorrer.

A empresa apresentou já algumas propostas para apreciação dos trabalhadores que passam por 1,5% de incremento salarial geral para 2022, 1,75% para 2023 e 1,75% para 2024, propostas estas rejeitadas pelo sindicato.

Ainda no âmbito do caderno reivindicativo, a empresa tem apresentado propostas para revisão da atual grelha salarial, também estas rejeitadas pelo sindicato.

De forma geral, a empresa tem tentado, sempre que possível, dar resposta aos pedidos dos trabalhadores, como atesta a recente contratação de mais 2 colaboradores, o que possibilita harmonizar os horários e tempos de descanso.»

A terminar, a EuroResinas «reitera o convite endereçado ao sindicato para retomar o processo negocial e desconvocar a greve, pois só com diálogo será possível desbloquear este processo».

A versão apresentada pelo SITEsul, também em comunicado, aponta para que «a greve na Euroresinas começou ontem com forte adesão, provocando a paragem da produção, comprovando o descontentamento e a vontade firme dos trabalhadores, organizados no SITE Sul, para conseguir respostas da administração».

Segundo o sindicato, «o primeiro dia de luta na fábrica de Sines do Grupo Sonae Arauco foi marcado com uma concentração de trabalhadores no exterior, logo no turno da manhã» e acusam a administração de ter «tido tempo, mas continuou sem dar respostas concretas às reivindicações que lhe foram apresentadas, para aumento dos salários, progressão nas carreiras, eliminação da precariedade, seguro de saúde igual para todos e atribuição de subsídio transporte».


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