Opinião

Acreditar num Portugal mais orgulhoso e confiante em si mesmo

Muito para além do medo instigado pelo contexto pandémico, imagino um regresso ao futuro com  um  Portugal  mais  orgulhoso  dos  seus  quase  900  anos  de  história  e  sobretudo mais orgulhoso das conquistas do seu povo.

Acredito  num  país  mais  confiante  em  si  mesmo,  mais  capaz  de  superar  as  dificuldades  do presente e mais capaz de rasgar horizontes de esperança no futuro.

Mais do que nos resignarmos a definhar paulatinamente, de confinamento em confinamento, deixando  asfixiar  a  nossa  economia  e  matar  a  nossa  vida  social  e  cultural,  temos  que  poder imaginar  um  Portugal mais capaz  de  se  adaptar  e  de  criar  condições  para  que  nos  possamos proteger da doença, enfrentar e aprender a viver com o vírus, investindo final e adequadamente, de  forma  urgente  e  determinada,  na  recuperação  dos  recursos  que  faltam  no  SNS,  nos transportes,  nas  escolas  e  demais  serviços  públicos,  e  apoiando  os  nossos  micro,  pequenos  e médios empresários a manterem e a reestabelecer as suas atividades e postos de trabalho.

Mais do que deixar alimentar o clima de pânico, mais do que ter medo de morrer, temos que estimular a vontade de viver.

Temos  que  assumir  os  nossos  desígnios  constitucionais,  acreditar  e  investir decisivamente  na produção  nacional,  recolocando  os  sectores  estratégicos  da  nossa  economia  ao  serviço  do interesse público e do nosso povo, preservando assim as nossas conquistas históricas de país democrático, livre e soberano que, aberto ao mundo e em cooperação com os demais Estados em  pé  de  igualdade,  sabe  estimular  o  mercado  interno  e  promover  um  desenvolvimento económico, social e ambientalmente sustentado.

Vamos   todos   imaginar   um   Portugal   capaz   de   respeitar   todos   os   imperativos   políticos, económicos, sociais, culturais e ambientais…consignados na nossa lei fundamental, nascida com a revolução de Abril, e sobretudo capaz de recolocar no centro das nossas atenções o mundo do trabalho com direitos e perspetivas de estabilidade, particularmente para os nossos jovens.

Vamos todos acreditar num país capaz de rasgar horizontes de esperança para o futuro.

Imaginar um Portugal em que todos estamos disponíveis para assumir a nossa responsabilidade individual na construção coletiva duma pátria mais solidária, mais fraterna, mais integradora e mais justa para todos quantos decidiram viver neste torrão de esperança à beira-mar plantado.

Acreditar que todos queremos contribuir para a construção do nosso futuro comum, para que se cumpra o Portugal que falta cumprir, participando ativa e conscientemente no próximo dia 24de Janeiro na escolha do próximo Chefe do Estado.

Certo  de  que  todos  faremos uma  apreciação  séria  e  despida  de  preconceitos das  diversas candidaturas em presença, votando no  candidato que nos garante o presente mas  também o futuro, no candidato clara e reconhecidamente melhor preparado e mais comprometido com a defesa dos legítimos interesses dos nosso povo  e do nosso país no quadro da nossa Constituição.


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