Opinião

A raça humana no século XXI em Portugal

Portugal é desde há muitos anos uma sociedade bastante cosmopolita e desde muito cedo demonstrou socialmente a outras nações a sua capacidade de convivência pacífica com outros povos.

Enquanto, portugueses e seres humanos, podemos e devemos sentir indignação face ao que se passou nos EUA e tornarmos essa indignação pública, mas não por uma questão racial, mas sim, por um abuso excessivo de poder.

O abuso de poder/autoridade foi o que vimos e com a particularidade de ter origem numa nação que se diz livre e democrata.

A única raça que existe na nossa condição é a humana, baseando-se esta na sua diversidade de linhas morfológicas em função da adaptação territorial e da diversidade dos modos pelos quais cada grupo humano se relaciona atendendo à diversidade de culturas.

A diferença dita étnica resulta de uma combinação de linhas morfológicas com singularidades linguísticas e culturais.

Face às últimas manifestações vividas na sociedade Portuguesa e em alguns países pelo mundo inteiro contra o “racismo”, só poderá ser manipulação por parte extremos políticos para gerar emoções sobre falsas questões. Não creio, que a maioria desses manifestantes se tivessem a manifestar contra a sua própria raça, a humana.

Sendo verdade que existe intolerância para sinais de diversidade como: cor da pele; religião; hábitos de vida e de lugar de origem; O que contínua a causar problemas para milhões de pessoas em todo o mundo, não deixa de ser verdade, que essa não é a realidade Portuguesa. Somos um povo nobre, habituado a conviver desde sempre com diferentes morfologias e etnias, com as quais aprendemos a socializar e as quais respeitamos e tratamos por igual.

A incapacidade dos nossos governantes de estabelecerem a igualdade de oportunidades a todos os nossos jovens e a forte apetência para penalizarem o mérito individual na vida adulta, tem conduzido o país para o aproveitamento do populismo gerado por determinadas forças políticas extremistas.

Forças essas, que procuram alavancar emoções junto das minorias morfológicas e étnicas no nosso país, gerando uma falsa visão da realidade das situações. Pois quando se trata de atos de delinquência ou de abuso de poder sobre qualquer uma dessas minorias, levanta-se o “Carmo e a trindade” em prol ou contra as mesmas e o resultado é sempre apontado para razões “racistas”.

Como já afirmei anteriormente não existe “racismo” o que existe é a raça humana.

Indignarmo-nos, isso sim e sempre, quando assistirmos ao excesso de estadismo. Portugal, por enquanto, ainda é um país democrático e liberal, no entanto o estadismo socialista tem-se ampliado a olhos vistos e o estado democrático cada vez está mais ofuscado e dominado por forças políticas extremistas.

Somos uma nação pacífica e com relacionamentos seculares com os povos de todo o mundo, os quais são bem recebidos no nosso país e os enraizamos quando fazem dele a sua casa, somos uma nação que aceita sem reservas todos os indivíduos que procurem o progresso e o desenvolvimento pessoal para o desenvolvimento da nossa sociedade.

É triste para um povo como o nosso em pleno século XXI, assistir a manifestações chamadas “racistas”, onde na realidade se trata de manifestações contra o abuso de poder, às quais se gera emoções em defesa das minorias devido ao fraco elevador social existente no nosso país.

A indignação que devíamos manifestar publicamente, devia de ser a falta de igualdade de oportunidades logo na formação aos nossos jovens, no bloqueio às nossas decisões de escolha, quer na educação quer na saúde e no fim da “ditadura fiscal”, que cada vez é mais restritiva ao desenvolvimento do nosso país e que nos coloca cada vez mais na cauda da europa, devido aos elevados impostos sobre os rendimentos e sobre o consumo e à quantidade infindável de taxas e taxinhas.

Esta sim é uma causa que gera desigualdades na raça humana e que limita o desenvolvimento de todos os indivíduos, com especial incidência nos que possuem menores recursos.


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