Opinião

A morte do SNS às mãos Socialistas

O estado de saúde da população reflete, não só a capacidade de resposta e qualidade do setor da saúde, mas também o progresso que se verifica na sociedade em termos económicos e sociais.

Tendo uma natureza cumulativa e intersectorial, o estado da Saúde da nação resulta de um conjunto de determinantes sociais, (tais como o grau de escolaridade e o nível de rendimentos), e não apenas do investimento na prestação de cuidados de saúde.

O subinvestimento no SNS não se reflete apenas na saúde dos cidadãos no imediato. A incapacidade de resposta e a degradação das condições de trabalho dos profissionais abrem espaço à expansão da oferta privada. O sistema público vai-se tornando um pobre serviço para pobres, enquanto os privados oferecem serviços em função da capacidade de pagamento.

Todos os dias avultam notícias sobre problemas nos serviços públicos de saúde em Portugal. São tão insistentes que ficamos sem saber se o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está à beira do colapso ou se há quem queira fazê-lo ainda pior do que está.

No dia 10 de Junho soube-se que uma mulher perdeu o bebé no hospital das Caldas da Rainha, alegadamente por falta de obstetras. Vários foram os serviços de obstetrícia encerrados ou com constrangimentos durante estas últimas semanas. Questiono – quantos mais bebés as mães de Portugal terão de perder, para esta situação mudar?

A falta de médicos em vários hospitais do país tem levado nos últimos dias ao encerramento de várias urgências de obstetrícia, ou a requisições de reencaminhamento de utentes para outros hospitais, levados para os centros de orientação de doentes urgentes (CODU)

Na passada segunda-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que vai ser posto em prática “um plano de contingência” entre junho e setembro para procurar resolver a falta de médicos nas urgências hospitalares do país.

O referido plano, já deveria ter sido acautelado com mais vagas e subsequente contratação de profissionais de saúde.

O governo pauta pela falta de celeridade nas decisões que toma, que são poucas e tardias, resultado disso é o mau serviço prestado a todos os portugueses, não por culpa dos profissionais de saúde, que tanto se esforçam e que muitas horas extras efetuam em detrimento da sua vida pessoal e familiar, mas sim por culpa do desgoverno socialista.

Os problemas agravam-se, mas aquele cuja resolução é mais pertinente passa por acabar com esta disfuncionalidade do que se paga aos médicos dos quadros dos hospitais que fazem horas extraordinárias nas urgências e os valores que recebem os colegas “tarefeiros”, que em situações excecionais, não havendo alternativa o valor pode atingir os 100 euros por hora. Isso mesmo, 100 euros por hora, leu bem. Em apenas um banco de 24 horas um médico prestador de serviços usufrui de um rendimento equivalente a um médico em início de carreira, que ganha pouco mais de 2700 euros brutos (cerca de 1800 euros líquidos) no SNS.

Anteriormente a desculpa era a geringonça, agora com a maioria absoluta, continua a ser desculpa o covid! Por quanto tempo será que temos de aguentar este desastroso governo?

Solon Valente – Coordenador do núcleo concelhio da Moita do Chega


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