É sabido que o que “acontece na infância não fica na infância”, dado que os primeiros anos de vida são fulcrais na construção da nossa personalidade e da capacidade de nos relacionarmos com o Eu, o Outro e com o Mundo.
As experiências precoces condicionam assim a nossa visão da vida e a possibilidade de nos darmos e confiarmos nos outros. Quem experimenta laços de vinculação segura, terá uma maior probabilidade de construir relações, também elas seguras ao longo da vida, pautadas pela reciprocidade, pela capacidade de experimentar empatia e de arriscar dar e receber amor.
Uma criança com experiência de maus-tratos, quer seja por violência, negligência ou por incapacidade dos cuidadores em dar e demonstrar afeto, terá um desafio maior na construção de relações securizantes e potenciadoras de sentimentos positivos.
Uma criança que experiencia abandono emocional e da presença, carregará consigo uma falha narcísica, que pode condicionar de forma muito negativa a sua capacidade de estabelecer vínculos saudáveis e seguros. O medo da perda e do abandono precisarão ser trabalhados, evitando assim a repetição de padrões intergeracionais.
A psicoterapia é uma ferramenta fundamental para a cura destas feridas emocionais que, tantas vezes, carregamos e que nos limitam e condicionam na vida adulta.
Trabalhar a nossa infância e os diversos papeis que assumimos ao longo da vida, é fundamental para o nosso desenvolvimento pessoal e reforço do amor próprio.
Ouse conhecer a sua criança interior e construa um presente mais feliz e gratificante! É possível curar as suas feridas! Acredite!
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