Opinião

A Bandalheira

Numa altura de pandemia, em que ainda se pede a todos contenção em nome da comunidade e por uma questão de saúde pública, a extrema-esquerda (BE e associados) entretém-se a marcar eventos de rua desrespeitando todas as regras, e nalguns casos mesmo, desrespeitando a lei.

Em Lisboa, onde está o foco da pandemia, tem sido palco de inúmeros actos irresponsáveis, susceptíveis de deitar por terra um esforço penoso que se fez ao longo de intermináveis semanas.

Mas a extrema-esquerda está-se nas tintas. Para eles o que conta são as suas lutas e as suas agendas políticas; a sua eterna guerra contra as Forças de Segurança e o seu discurso do ódio contra todos aqueles que, não seguindo a sua cartilha, não toleram.

Critica-se o PCP mas o mesmo, apesar do uso imoral de autocarros das câmaras municipais, consegue fazer as suas manifestações com alguma ordem e no limite da lei. Se bem que um bocado no limite. Mas dando a imagem de alguma organização.

Já o BE, que tem uma agenda de destruição cultural e social, julga-se acima da lei.

A coberto dos lugares de deputados dedicam-se à destruição sistemática e paulatina do Estado português. Para eles quanto pior melhor. Na verdade, esta gente detesta a lei, está-lhe nos genes.

E até são cobardes pois não foram para o meio da manifestação, antes preferiram mandar a carneirada para as ruas, ficando à janela da sede na rua da Palma a acenar e a esperar palmas.

Serviram-se dos idiotas úteis recrutados através das redes sociais.

Houve excertos de televisão que mostravam alguns jovens que estavam nas manifestações nem sequer sabiam bem porque lá se encontravam. É no mínimo irresponsável da parte do BE. Mas nada que me surpreenda eles sempre tiveram este terrível hábito de atirar a pedra e esconder a mão.

É certo que a morte de George Floyd foi um crime. Um abuso de poder.

Mas no Seixal um português de origem africana foi morto a tiro como se fosse um troféu de caça. Como se fosse um mero alvo para a prática de tiro. Já no chão ainda foi cruel e selvaticamente vítima de mais disparos de pistola por parte de um cidadão de etnia cigana.

O pai desse homem foi, na mesma ocasião, selvaticamente sovado, estando a lutar pela vida no hospital e antes um irmão havia sido agredido e a cunhada vítima de uma tentativa de violação, que deu origem a todo este drama.

O assassino continua a monte.

Sobre isto o BE nada disse.

Mariana Mortágua deputada do BE nem uma linha escreveu no jornal.

Isabel Moreira deputada do PS também não.

O silêncio ensurdecedor destas duas deputadas que dizem defender direitos humanos é demais.

No caso de Isabel Moreira já não é novidade pois a mesma diz que o direito à vida não é um direito absoluto (a propósito da eutanásia).

Isabel Moreira e Mariana Mortágua estão-se a borrifar para os direitos humanos.

O que elas querem são os mártires e os culpados ‘certos’ para a sua causa perversa de destruir a sociedade portuguesa.

E é assim que se dá força à extrema de sinal contrário. É assim que aparecem, crescem e progridem os Venturas; Machados; Bolsonaros e Trumps desta vida.

O governo de António Costa na sua ânsia de poder quando fez a geringonça tornou-se refém desta gente.

O governo de Costa é cúmplice de tudo isto. Quer por omissão quer por desautorizar toda a gente que tem que zelar pelo estado de direito.

Desautoriza a polícia e a DGS.

Desautoriza a ordem dos médicos e dos enfermeiros.

Deita por terra o sacrifício de todos os funcionários do SNS. Escarnece do sacrifício que os trabalhadores portugueses, os empresários e as famílias andaram a fazer estes 3 meses.

Chamar a este governo GERINGONÇA é um elogio, pois uma geringonça é algo que pode não ser muito ortodoxa e até quiçá primitiva e atabalhoada. Mas funciona.

Agora isto não é um governo, isto é uma ópera bufa, uma simulação de governo. Chamar-lhe geringonça é bom de mais e a partir de hoje este governo será batizado de BANDALHEIRA para rimar com roubalheira.

O PS não serve a nação mas sabe servir-se da nação como se viu no último caso em Mértola onde as leis das incompatibilidades de cargos públicos foram desrespeitadas. E só quando o supremo Tribunal Administrativo colocou aquela gente na ordem, as coisas voltaram à legalidade.

O que até obrigou a que um caso semelhante em Odemira se viesse refugiar na CM de Almada. Mas sobre isto falaremos mais tarde.

Já  a Marcelo Rebelo de Sousa aprazas-me dizer isto:

«QUANDO OS QUE COMANDAM PERDEM A VERGONHA, OS QUE OBEDECEM PERDEM O RESPEITO».

Foi este indivíduo que decidiu pedir a declaração do Estado de Emergência e o seu prolongamento por mais 2 vezes.

Foi este sujeito que (conjuntamente com Costa) decidiu que era preferível a destruição da economia para salvar a saúde. Foi este tipo que se escondeu no início da pandemia, indo depois fiscalizar a higiene de hotéis, beber umas cervejas com amigos, mandar uns mergulhos na praia e assistir a uns espectáculos pimbalheiros no Campo Pequeno.
É este cidadão (ainda) com responsabilidades acrescidas que diz, agora, que afinal não é nada com ele, mas sim com as autoridades de saúde, deixar que hajam energúmenos que gozem com os portugueses, com as empresas e com os profissionais de saúde. Ah, os votos da esquerda a quanto obrigam…
As armas de Tancos também não eram com ele. Os incêndios de Pedrogão também não eram com ele. O acidente de Borba também não era com ele.

Tudo o que dizia é que era preciso apurar. E nada se apurou. Nada se fez. Tudo continua escondido na sombra. O que é importante é a selfie ou o afecto artificial, falso e sonso, digno de um vendedor da banha da cobra.
Mete o bedelho em tudo o que mexe, mas de nada serve.

Marcelo, o artista de variedades, não passa de um bibelôt decorativo. Afinal, não é nada com ele…
Depois de Costa, ainda levamos com Marcelo. O país assim não aguenta. É impossível. A utilidade de ter um Chefe de Estado assim é absolutamente nula. Não serve para rigorosamente nada, a não ser como fiel de companhia ao regime.
Não votar em Marcelo, mais do que uma obrigação, é um dever. Esse sim, patriótico.

O que se tem passado é um total desrespeito e um insulto a todos os que, com sacrifício, se têm esforçado por cumprir, numa tentativa de poder retomar a sua vida.

É um insulto aos profissionais do SNS. É um insulto à polícia. É um insulto ao estado português.

António Costa que foi tão rápido a deter pessoas em Fátima por tentarem desobedecer, no que respeita a manifestações assobia para o lado.

António Costa não é um primeiro ministro, é mais um rei do carnaval trapalhão.

Depois disto tenho que dar (ainda que contrariado) a mão à palmatória.

O PCP ganhou o direito a fazer a FESTA DO AVANTE! nos moldes que entender. António Costa mostrou que não tem autoridade moral e política para impor o que quer que seja a partir de hoje.

Como português e pagador de impostos sinto-me traído e enganado.

Aqui fica o o artigo do jornal O PÚBLICO sobre o caso «Mértola».

Artigo escrito segundo a antiga grafia


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