Opinião

E SE O PALCO FOSSE LGBTQIA+?

Uma crónica da inteira responsabilidade de Bruno Fialho

Entre os dias 1 a 6 de agosto, Portugal, irá receber, mas especificamente na cidade de Lisboa, a Jornada Mundial da Juventude (JMD), que é, “apenas”, o maior evento juvenil católico do mundo.

Neste momento existe uma grande polêmica que incide sobre o valor que a Câmara Municipal de Lisboa irá pagar à Mota-Engil para a construção do palco-altar, que tem um investimento estimado de quase 5,4 milhões de euros.

Relembro que, em 2010, quando o Papa Bento XVI celebrou a eucaristia no Terreiro do Paço, teve direito a um palco-altar que custou entre 200 e 300 mil euros a construir.

Infelizmente, com a falta de transparência que lhes é reconhecida, os políticos portugueses já conseguiram estragar a imagem de um evento que iria promover o nosso país além fronteiras e potencializar um enorme retorno financeiro, que mesmo com toda esta polémica penso que irá ter.

Durante vários anos, Fernando Medina teve a oportunidade para fazer um concurso público para adjudicação da construção do palco que irá receber o Papa Francisco.

Todavia, Medina, como é seu apanágio, nada fez nesse sentido, provavelmente porque estaria a pensar num ajuste directo depois da sua reeleição.

Mas, a coisa correu-lhe mal e a reeleição para a Câmara Municipal de Lisboa não aconteceu e quem “ganhou” o ajuste directo foi Carlos Moedas.

No entanto, Carlos Moedas teve mais de um ano para lançar o concurso público para adjudicação da construção do palco e, tal como Medina, nada fez.

Neste momento o que se deveria estar a discutir é a falta de transparência de um ajuste directo, pois, cerca de 5,4 milhões de euros para construir um palco-altar não me parece “ajustado”, porque está mais que provado que o evento irá ter um retorno muito acima desses milhões de euros.

Na verdade Medina e Moedas falharam por completo, como é normal no caso deles, mas quem sai prejudicado de tudo isto são todos os Católicos e Cristãos portugueses que foram arrastados para uma das “trafulhices” políticas com que nos temos vindo a deparar todos os dias.

Acredito que discutirmos o valor , que também considero absurdo, a pagar por um palco-altar, quando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, neste momento, não é do Partido Socialista, é uma “dádiva dos céus” para António Costa, que assim pode descansar dos escândalos provocados pela sua equipa de “trafulhas”.

E toda esta polémica também acontece porque é um palco-altar destinado aos Católicos e Cristãos de todo o mundo, porque se fosse um palco destinado a uma celebração LGBTQIA+, ninguém iria investigar qual teria sido a adjudicação directa feita pela Câmara Municipal.

E nem vou comentar se o palco fosse um estádio de futebol, porque aí estaria a entrar noutra “religião”.

Investigue-se o ajuste directo e o valor da obra, isso é que é imperativo num Estado de Direito!


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