Atualidade

35% da população adulta sofre de derrames e varizes

A campanha “Alerta Doença Venosa” da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) arrancou “como objetivo promover o diagnóstico e tratamento precoce da Doença Venosa Crónica. A Doença Venosa é uma doença crónica e evolutiva, que afeta as veias das pernas que transportam o sangue até ao coração”, avança a nota de imprensa.

Está à sua disposição, no site da campanha um “Check-up venoso!” em http://www.alertadoencavenosa.pt/quizz, através do qual pode “verificar se sofre de doença venosa crónica.”

O diagnóstico é feito através das respostas, verificando assim o risco de desenvolver DVC, após o teste deve aconselhar-se com o seu médico de família.

A iniciativa pretende assim “aumentar o conhecimento existente sobre a doença junto da população geral e demonstrar a importância de diagnosticar precocemente os doentes com Doença Venosa Crónica (DVC). A DVC quando não é identificada e tratada a tempo pode originar diversas complicações que têm um elevado impacto no dia-a-dia dos doentes”, completa.

Os números em Portugal são alarmantes, esta doença tem uma elevada prevalência, de “35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos, embora também afete os homens (60% F/ 40% M)”, informa.

“A Doença Venosa Crónica resulta da insuficiência das veias das pernas em consequência de alterações na parede e nas válvulas das mesmas. O sangue tem mais dificuldade em ser transportado de regresso ao coração e acumula-se nas pernas, o que provoca a inflamação venosa.  Assim surgem os primeiros sintomas, como a dor, pernas cansadas e pernas pesadas, bem como situações mais graves de varizes, edema (pernas inchadas), alterações da cor da pele ou mesmo úlcera venosa”, explica  o Prof. Armando Mansilha, Presidente da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Conheça os principais fatores de risco para vir a sofrer de DVC são:



 A predisposição familiar: uma pessoa que tenha antecedentes familiares de DVC tem maior probabilidade de vir a desenvolver a doença;

O sexo feminino: devido às alterações hormonais, à contraceção hormonal e à gravidez;

A idade: à medida que envelhecemos as nossas veias perdem resistência;

A obesidade: o excesso de peso provoca uma grande carga nos membros inferiores e, consequentemente, nas veias;

A gravidez: provoca alterações hormonais e grande carga nos membros inferiores (consequentemente, nas veias);

Outros fatores de risco são a falta de exercício físico e o sedentarismo, o consumo de tabaco, a obstipação, e permanecer parado, durante longos períodos, de pé ou sentado.”


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