Opinião

152 mortos, mas ninguém quer saber!

Crónica de Bruno Fialho.

Continuamos a permitir que o Governo nos imponha restrições à liberdade e espezinhe a Constituição da República Portuguesa, sem que apresente qualquer prova científica de que as medidas e restrições impostas produzam algum efeito no combate à pandemia, tudo isto acontece sem que a maioria dos portugueses se indigne ou revolte.

Se estivéssemos num país em que a comunicação social não fosse dominada pelo Governo e os partidos da oposição não pactuassem com os benefícios políticos que um “silêncio ensurdecedor” lhes proporciona, visto que a maioria da população está anestesiada e cega em tudo o que tem a ver com o vírus, há muito que já teria existido uma revolução.

Agora já começamos a ver o IL e o Chega a “brincarem” aos meninos rebeldes, mas é só mesmo “para inglês ver”, pois no início ficaram calados e inclusive atacaram o PCP por causa do “Avante”, do 1.º de Maio e de outras situações protagonizadas pelos comunistas.

Em 2020, já como presidente do PDR, fui pela primeira vez na minha vida à Festa do Avante, somente para dizer que, na minha opinião, o PCP fez muito bem em remar contra a maré da farsa dos epidemiologistas, os tais peritos que ajudaram, juntamente com o nosso Presidente e o Governo, a arruinar ainda mais o nosso país.

Vejam quantos novos “famosos epidemiologistas”, que até 2020 andavam escondidos em caves de laboratórios, passaram a integrar listas de candidaturas às eleições autárquicas de 2021, para conseguirem perceber porque razão continuamos neste marasmo.

Desde o início que fui o único político que assumiu sempre uma posição baseada em factos científicos, visto que são poucos os que, até aos dias de hoje, tem falado de forma séria sobre a pandemia do covid-19.

Defendi e defendo a opção da Suécia quando decidiu que não iria haver confinamentos, restrições ou uso obrigatório de máscara, fosse em locais abertos ou fechados.

Como se pode constatar, a Suécia está muito melhor, a todos os níveis, do que Portugal, mesmo sendo um país com um clima mais frio do que o nosso, o que cria melhores condições para a propagação do vírus.

Não esqueço que os governantes nacionais e mundiais sempre atacaram quem defendia outra posição, colando um rótulo de “negacionista” às pessoas que o faziam e até destruíram carreiras de pessoal médico que sempre foram profissionais exemplares, apenas porque defendiam, o que hoje em dia já se pode afirmar sem margem para dúvidas, a verdade!

E qual é a verdade? Até agora, podemos afirmar uma única verdade, a de que apenas morreram 152 pessoas por covid-19 em Portugal, mas isso não faz notícia, porque vai contra tudo o que foi insistentemente passado nos meios de comunicação social.

Presumo que a maioria dos leitores já me está a chamar nomes, mas aguardem um pouco mais e leiam tudo até ao fim, porque a verdade dos 152 mortos não sou eu que digo, é a DGS e o Ministério da Saúde que o afirmam no processo n.º 525/21.4BELSB.

Neste processo, que correu no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, foi requerido que a DGS – Direcção Geral de Saúde e o Ministério da Saúde apresentassem um conjunto de relatórios, pareceres e publicações de carácter científico relativos à Covid-19, nomeadamente, entre os variados pedidos apresentados, que fizessem prova científica de que os resultados dos testes PCR são 100% fiáveis e que são uma ferramenta de diagnóstico credível para identificar a presença RNA viral e a presença do Covid-19; que existe fundamentação para a aplicação de medidas de quarentena e confinamento a pessoas testadas positivamente; que não existem danos colaterais para a saúde física e psíquica resultante do uso de máscara facial  em espaços fechados e abertos; que se demonstre que o confinamento de pessoas sem sintomas, de estarem doentes, reduz de forma significativa a transmissão do vírus e qual o benefício do confinamento para a saúde da população; por fim, que as vacinas não representam manipulação genética ou perigo para a saúde.

A resposta foi que todos os documentos solicitados não se encontravam na posse da DGS ou do Ministério da Saúde e que os requerentes não tinham direito a solicitá-los… Sim, é isso que está lá escrito.

Todavia, conseguiram responder sobre qual o efectivo número de óbitos em Portugal, desde o dia 1 de Janeiro de 2020 e até ao dia 18 de Abril de 2021, provocado por infecção SARS-Cov2.

A resposta foi a seguinte: “foram emitidos 152 certificados de óbito pelos médicos que trabalham para a tutela do Ministério da Justiça cuja causa básica de morte foi devido a Covid-19”.

Apenas 152 mortos!

Isto não foi notícia.

Isto não tem passado nos telejornais 24 horas por dia.

Isto não é tema para os comentadores “especialistas” do Covid-19.

Espero que os portugueses deixem de acreditar em tudo o que se diz nos telejornais e se informem nos locais correctos e a partir de factos científicos, mas acima de tudo, que se revoltem contra as medidas de confinamento e as regras idiotas que têm levado famílias à falência e que têm levado milhares de trabalhadores do setor da cultura e entretenimento ao desespero.


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